| Embalagem | Garrafa (75cl) |
|---|---|
| Tipo | Vinhos |
| Cor | Tinto |
| Ano | 1966 |
| País | Portugal |
| Tipo de Denominação | Vinho de mesa |
| Região | Douro |
| Denominação | Douro |
| Quinta | CASA FERREIRINHA |
| Cuvée | BARCA VELHA |
| Fase atual |
Declínio
|
*Os valores aqui exibidos são estimativas fornecidas pelos utilizadores da aplicação Viniou e não representam uma oferta de venda.*
| Garrafa (75cl) | |
| 2025 | 500,00 € |
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Juventude
1966 - 1970
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Maturidade
1971 - 1985
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Apogeu
1986 - 2005
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Declínio
2006 - 2025+
|
O Barca Velha 1966, produzido pela emblemática Casa Ferreirinha, é um dos vinhos mais icónicos de Portugal, especialmente reconhecido na região do Douro. Este vinho tinto seco resulta de um lote de castas autóctones do Douro, normalmente incluindo Touriga Nacional, Tinta Roriz, Touriga Franca e Tinta Barroca, provenientes das melhores parcelas das encostas xistosas da região. O ano de 1966 foi marcado por um clima equilibrado, resultando em uvas de altíssima qualidade, o que contribuiu para um vinho de grande estrutura e longevidade. A vinificação tradicional deste vinho envolve uma fermentação em lagares, com pisa a pé, seguida de um envelhecimento prolongado em madeira e, posteriormente, em garrafa, permitindo ao Barca Velha desenvolver uma complexidade notável com o passar das décadas.
O Douro é uma das regiões vinícolas mais antigas e prestigiadas do mundo, reconhecida internacionalmente pela produção de vinhos de mesa e do célebre Vinho do Porto. O seu clima continental, com verões quentes e secos e invernos rigorosos, aliado aos solos de xisto, proporciona condições ímpares para a produção de vinhos intensos, robustos e complexos. A riqueza histórica da Casa Ferreirinha e do Barca Velha demonstra o potencial de envelhecimento dos vinhos do Douro, não sendo raro encontrar exemplares com mais de cinquenta anos em perfeita forma.
Pela complexidade e elegância do Barca Velha 1966, os melhores acompanhamentos serão pratos igualmente estruturados. Carnes de caça, como javali estufado, cabrito assado ou costeletas de borrego no forno, realçam a profundidade e os aromas terciários do vinho. Também acompanha de forma excecional queijos curados portugueses, como o da Serra, e pratos tradicionais durienses como a posta mirandesa ou o arroz de pato.
Para apreciar na plenitude este vinho, é recomendada uma abertura cuidadosa, idealmente decantando para separar possíveis depósitos acumulados ao longo dos anos. Sirva a uma temperatura entre 17-18°C, permitindo que o vinho respire para revelar todo o seu bouquet aromático. Desfrute lentamente deste tesouro do Douro, refletindo a sua história e tradição em cada gole.
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