| Embalagem | Garrafa (75cl) |
|---|---|
| Tipo | Vinhos |
| Cor | Tinto |
| Ano | 1960 |
| País | Portugal |
| Tipo de Denominação | IGP |
| Região | Lisboa |
| Denominação | Lisboa |
| Quinta | VIUVA JOSÉ GOMES DA SILVA |
| Cuvée | VIUVA JOSÉ GOMES DA SILVA - COLARES - RESERVA VELHO |
| Fase atual |
Declínio
|
*Os valores aqui exibidos são estimativas fornecidas pelos utilizadores da aplicação Viniou e não representam uma oferta de venda.*
| Garrafa (75cl) | |
| 2025 | 100,00 € |
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Juventude
1960 - 1964
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Maturidade
1965 - 1979
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Apogeu
1980 - 2004
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Declínio
2005 - 2029+
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O vinho em questão, VIUVA JOSÉ GOMES DA SILVA - Colares Reserva Velho 1960, é um exemplar raro e de grande valor histórico, oriundo da região de Lisboa, mais precisamente da mítica sub-região de Colares. Este tinto, elaborado em 1960, nasce de uma tradição secular, com castas autóctones típicas da zona, como a Ramisco no caso dos tintos de Colares. Os métodos de vinificação no início dos anos 60 eram essencialmente artesanais, com longas macerações e estágio prolongado em madeira, conferindo ao vinho uma estrutura e longevidade incomuns. O vinho apresenta, certamente, uma cor evoluída, aromas complexos de couro, especiarias, terra húmida, frutos secos e talvez uma fascinante salinidade, marca do terroir único de Colares.
A região de Lisboa, e em particular Colares, distingue-se pelo seu clima atlântico, temperado e húmido, com fortes influências marítimas. O solo arenoso de Colares, praticamente exclusivo em Portugal, foi um refúgio contra a filoxera no século XIX e permite que as vinhas sejam plantadas em pé franco, sem porta-enxerto americano. Esta especificidade confere aos vinhos um perfil elegante, salino e uma acidez excecional. A história de Colares é marcada por uma produção minúscula mas extremamente respeitada, com vinhos concebidos para resistir ao tempo.
Este Colares Reserva Velho harmoniza na perfeição com pratos regionais robustos como o cabrito assado no forno, o cozido à portuguesa, ou ainda pratos de caça. Também acompanha bem queijos curados de ovelha ou uma feijoada rica. A sua estrutura permite-lhe dialogar tanto com pratos tradicionais portugueses como com receitas de inspiração internacional, desde que se valorizem sabores intensos e complexos.
Para desfrutar plenamente deste vinho de exceção, recomenda-se decantação prévia para separar eventuais sedimentos e permitir a oxigenação. A temperatura ideal de serviço situa-se entre 16 e 18°C. Dado o carácter antigo do vinho, o momento de prova deve ser tranquilo e atento, para captar toda a evolução aromática que esta verdadeira relíquia poderá ainda oferecer.
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