| Embalagem | Garrafa (75cl) |
|---|---|
| Tipo | Vinhos |
| Cor | Tinto |
| Ano | 1947 |
| País | Portugal |
| Tipo de Denominação | IGP |
| Região | Lisboa |
| Denominação | Lisboa |
| Quinta | M.J.C. COLARES |
| Cuvée | M.J.C. COLARES RESERVA (RAMISCO) |
| Fase atual |
Declínio
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*Os valores aqui exibidos são estimativas fornecidas pelos utilizadores da aplicação Viniou e não representam uma oferta de venda.*
| Garrafa (75cl) | |
| 2025 | 100,00 € |
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Juventude
1947 - 1950
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Maturidade
1951 - 1961
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Apogeu
1962 - 1996
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Declínio
1997 - 2026+
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O M.J.C. Colares Reserva 1947 é uma joia rara proveniente de uma das regiões vinícolas mais singulares de Portugal, Lisboa, e mais concretamente da denominação Colares, conhecida pela sua ligação estreita ao Atlântico e ao emblemático castelão local, o Ramisco. Este vinho tinto seco, elaborado exclusivamente com a casta Ramisco, representa um testemunho notável da história e tradição vinícola portuguesa. O ano de 1947 traduz-se num vinho de idade avançada, com complexidade aromática ímpar, notando-se os taninos finos, acidez preservada e uma evolução aromática marcada por notas de couro, tabaco, folhas secas, leve salinidade e fruta vermelha em compota. A vinificação tradicional, feita normalmente em tonéis antigos de madeira e com prolongados períodos de envelhecimento, confere-lhe finesse e carisma únicos.
A região de Colares tem características verdadeiramente excecionais, desde logo o seu microclima atlântico, onde a humidade e os ventos temperam as maiores amplitudes térmicas, protegendo as vinhas da geada e do calor excessivo. Os solos arenosos permitem que as videiras cresçam francas de enxertia, sobrevivendo à filoxera, uma raridade mundial. Colares carrega uma herança de vinhos austeros, longevos e profundamente ligados ao terroir, com uma produção muito limitada, o que engrandece ainda mais vinhos de colheitas históricas como esta de 1947.
Para harmonização, escolhas clássicas seriam pratos de caça, como perdiz assada, coelho bravo ou javali estufado, pois a estrutura e a acidez elevada do Ramisco acompanham lindamente carnes ricas em sabor. Os pratos regionais, como a caldeirada de cabrito ou mesmo um bom leitão assado, também se revelam excelentes companheiros. Queijos duros e curados, como o de Nisa ou um bom queijo da Serra com cura avançada, realçam ainda mais a complexidade do vinho.
Recomendo servir este Colares Reserva 1947 entre 17-18°C, depois de o decantar delicadamente para remover possíveis sedimentos. Deixe o vinho respirar pelo menos 30 minutos antes de o provar, de modo a permitir-lhe exprimir toda a sua elegância e história. Aproveite esta raridade com tempo e em boa companhia, pois cada taça é um verdadeiro pedaço de património português.
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