| Embalagem | Garrafa (75cl) |
|---|---|
| Tipo | Vinhos |
| Cor | Tinto |
| Ano | 1957 |
| País | Portugal |
| Tipo de Denominação | IGP |
| Região | Lisboa |
| Denominação | Lisboa |
| Quinta | M.J.C. COLARES |
| Cuvée | M.J.C. COLARES RESERVA (RAMISCO) |
| Fase atual |
Declínio
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*Os valores aqui exibidos são estimativas fornecidas pelos utilizadores da aplicação Viniou e não representam uma oferta de venda.*
| Garrafa (75cl) | |
| 2025 | 210,00 € |
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Juventude
1957 - 1966
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Maturidade
1967 - 1982
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Apogeu
1983 - 2008
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Declínio
2009 - 2039+
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O M.J.C. Colares Reserva de 1957 é um testemunho raro e precioso da tradição vinícola portuguesa, elaborado a partir da casta Ramisco, que caracteriza os tintos históricos da região de Colares, integrada na IGP Lisboa. O Ramisco é uma variedade de uva de maturação lenta e taninos marcantes, habitualmente cultivada em solos arenosos e, neste caso específico, proveniente de vinhas muito próximas do Atlântico. Colares é célebre pelo seu método tradicional de plantação, com videiras rastejantes diretamente na areia, sem porta-enxerto, protegidas do sal e dos ventos marítimos por paliçadas de canas. O vinho de 1957, além do estatuto de reserva, representa uma vindima única que beneficia de uma longa evolução em garrafa, exibindo notas terciárias complexas — couro, tabaco, musgo, especiarias doces e frutos secos — envoltas por uma estrutura elegante e taninos ainda presentes.
A região de Lisboa, e mais especificamente Colares, distingue-se pelo seu clima marítimo, com influências diretas do Oceano Atlântico que promovem frescura e acidez natural nas uvas, fundamentais para a longevidade destes vinhos. Os solos arenosos da região protegeram as videiras da filoxera, permitindo a sobrevivência de vinhas muito antigas e autóctones, como a Ramisco para os tintos e a Malvasia para os brancos. A história da denominação remonta ao século XIX, sendo uma das mais tradicionais de Portugal, sempre famosa pelos vinhos distintos, austeros e elegantes.
Num vinho com a complexidade e longevidade deste Colares Reserva, os harmonizações recomendadas incluem pratos de sabores ricos mas delicados: borrego assado em forno de lenha, cabrito, polvo à lagareiro ou mesmo queijos curados intensos, como Serra ou Azeitão. Um prato clássico da região seria a caldeirada de peixe, onde a estrutura do vinho suporta os sabores do mar. Carnes guisadas, caça de pelo ou até bacalhau à Brás são também acompanhamentos de excelência, celebrando a aliança entre a tradição vinícola e gastronómica portuguesa.
Recomendo abrir a garrafa 1 a 2 horas antes de servir, para permitir que o vinho se expresse plenamente. A temperatura ideal de serviço situa-se entre os 16 e os 18°C, evitando temperaturas mais baixas para não inibir os aromas terciários delicados adquiridos durante décadas de envelhecimento. Degustar um Colares de 1957 é percorrer um capítulo único do património vinícola português.
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