| Embalagem | Garrafa (70cl) |
|---|---|
| Tipo | Vinhos Fortificados |
| Cor | Branco |
| Ano | 1918 |
| País | Portugal |
| Tipo de Denominação | DOC |
| Região | Portugal |
| Denominação | Moscatel de Setúbal |
| Quinta | JOSÉ MARIA DA FONSECA |
| Cuvée | JMF - MOSCATEL DE SETUBAL SUPERIOR |
| Fase atual |
Declínio
|
*Os valores aqui exibidos são estimativas fornecidas pelos utilizadores da aplicação Viniou e não representam uma oferta de venda.*
| Garrafa (70cl) | |
| 2025 | 700,00 € |
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Juventude
1918 - 1922
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Maturidade
1923 - 1938
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Apogeu
1939 - 1999
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Declínio
2000 - 2040+
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| Casta | Percentagem |
|---|---|
| Moscatel | 100 % |
Este Moscatel de Setúbal Superior 1918, da casa José Maria da Fonseca, é um verdadeiro tesouro enológico, produzido a partir do emblemático castelão Moscatel, aqui num cuvée raro e excecional. A colheita de 1918 confere-lhe uma personalidade única, resultante de mais de um século de envelhecimento em casco, permitindo um desenvolvimento aromático e gustativo de enorme complexidade. A vinificação tradicional inclui fortificação com aguardente vínica, interrompendo a fermentação para preservar os açúcares e os aromas característicos do Moscatel. Apesar de o vinho ostentar a designação "sec" do lado da tipologia, o Muscat de Setúbal é tipicamente conhecido pela sua doçura e riqueza, denotando, neste caso, potencialmente um perfil menos doce que outros fortificados da região, mas igualmente sofisticado.
A Península de Setúbal, onde este vinho nasce, é marcada por um perfil climático mediterrânico, com verões quentes e secos e invernos suaves e húmidos, favorecidos pela proximidade ao Atlântico e à Serra da Arrábida. Os solos argilo-calcários e arenosos contribuem para a singularidade dos vinhos, permitindo uma maturação lenta e completa das uvas Moscatel. Setúbal detém uma história vitivinícola secular, sendo a produção de Moscatel uma tradição ininterrupta que remonta ao século XV, premiada internacionalmente e reconhecida pelo seu estilo luxuriante, aromático e longevo.
Na harmonização gastronómica, um Moscatel velho e refinado como este exprime-se na perfeição ao lado de sobremesas à base de frutos secos, como torta de azeite e noz ou a clássica encharcada alentejana. Combina maravilhosamente com queijos de pasta mole, como o queijo de Azeitão, e surpreende com foie gras ou até um bolo de figo. A sua complexidade também permite apreciar-se isoladamente, como vinho de meditação.
Na hora da degustação, recomenda-se servir a uma temperatura entre 12-14°C, em copo adequado aos vinhos generosos. O vinho beneficiará de decantação prévia para libertar os seus aromas evoluídos e complexos, oferecendo uma verdadeira experiência sensorial digna de celebrações.
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