| Embalagem | Garrafa (75cl) |
|---|---|
| Tipo | Vinhos |
| Cor | Tinto |
| Ano | 2012 |
| País | Portugal |
| Tipo de Denominação | IGP |
| Região | Lisboa |
| Denominação | Lisboa |
| Quinta | Château Château |
| Cuvée | COLARES (RAMISCO) |
| Fase atual |
Apogeu
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Juventude
2012 - 2016
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Maturidade
2017 - 2023
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Apogeu
2024 - 2036
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Declínio
2037 - 2051+
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O Château Château 2012, cuvée Colares Ramisco, é um verdadeiro tesouro da região vitivinícola de Lisboa. Produzido a partir da casta Ramisco, típica de Colares, este vinho tinto seco revela todo o carácter desta uva rara e emblemática. O ano de 2012 trouxe condições desafiantes, mas propícias à maturação equilibrada, resultando num vinho de perfil clássico, marcado pela frescura, elevada acidez e taninos firmes, características amplificadas pela singularidade do terroir de Colares. O Ramisco, após uma vinificação tradicional, revela no copo cor rubi aberta, aromas subtis de frutos vermelhos silvestres, folha seca, notas iodadas e de especiarias, com uma estrutura delicada mas persistente na boca e um final mineral marcante.
A região de Lisboa, e em particular a sub-região de Colares, destaca-se pelo seu clima atlântico, fortemente influenciado pelos ventos e neblinas vindas do mar. Os solos arenosos, únicos na Europa, oferecem protecção natural à vinha contra a filoxera e obrigam as vinhas a um enraizamento profundo, limitando a produção, mas aumentando a complexidade dos vinhos. Colares é uma das regiões mais antigas de Portugal com Denominação de Origem, com uma história secular de resistência e tradição. Aqui, os vinhos transpiram salinidade e elegância, sendo verdadeiros patrimónios vivos do país.
Para harmonizar, o Ramisco de Colares pede pratos onde possa brilhar a sua acidez viva e taninos notórios. Experimente-o com caldeirada à portuguesa, peixe no forno ou pratos de caça leve, como perdiz estufada. Os queijos curados de ovelha, tão típicos da região, fazem também um par perfeito com a sua estrutura delicada e profundas nuances terrosas.
Para usufruir de todo o potencial deste vinho, recomenda-se servir entre 15 e 17°C, após uma breve decantação, permitindo-lhe respirar e abrir aromas. Este é um vinho que pode beneficiar de mais envelhecimento em cave, mas já se apresenta muito interessante agora, especialmente para apreciadores de vinhos singulares e históricos.
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