Vinhos Tejo ADEGA COOPERATIVA DO CARTAXO - DESALMADO - 2015

Opiniões Viniou

O vinho tinto Cuvée DESALMADO 2015, produzido pela Adega Cooperativa do Cartaxo numa das regiões mais emblemáticas de Portugal, o Tejo, representa com elegância a tradição vinhateira desta zona. Elaborado a partir de uma combinação equilibrada de castas típicas da região, esta cuvée destaca-se pela vinificação cuidadosa, que realça a expressão do terroir através de uma fermentação controlada e estágio em inox ou madeira, conferindo-lhe complexidade e finesse. O seu perfil aromático revela notas de frutos vermelhos maduros, alguma especiaria e uma estrutura fresca, marcada por taninos polidos e um final que evoca a generosidade do clima ribatejano.

A região do Tejo, situada na zona centro de Portugal, é conhecida pelos seus solos aluviais e arenosos, ricos e férteis graças à proximidade do rio Tejo. O clima é caracterizado pela alternância de verões quentes e secos e invernos suaves, o que favorece uma ótima maturação das uvas, permitindo vinhos equilibrados e com acidez refrescante. Historicamente, o Tejo foi uma das primeiras zonas vinícolas do país, com registros de produção já desde a época romana, oferecendo vinhos de perfil acessível mas cada vez mais sofisticados, muito graças ao empenho de produtores locais como a Adega do Cartaxo.

Para harmonizar este tinto estruturado e envolvente, sugerem-se pratos tradicionais portugueses como o cabrito assado no forno, leitão à Bairrada ou ensopado de borrego. A riqueza dos seus taninos acompanha na perfeição carnes vermelhas grelhadas, enchidos, e pratos de caça como javali estufado. Queijos curados de ovelha ou cabra, próprios da região ribatejana, realçam a intensidade do vinho. Para uma experiência mais arrojada, experimente harmonizar com bacalhau à lagareiro ou platos de polvo assado, valorizando o contraste de sabores.

A temperatura ideal de serviço situa-se entre os 16 e 18°C, para potenciar toda a sua riqueza aromática e taninos macios. Recomenda-se abrir a garrafa com alguma antecedência, permitindo ao vinho respirar e revelar todo o seu potencial aromático e gustativo durante a degustação.