Ficha de Vinho

Drapeau Portugal
Vinhos Rouge sec COLARES CHITAS ANTÓNIO BERNARDINO PAULO DA SILVA 1990 Portugal Lisboa IGP
Lisboa - Lisboa
ANTÓNIO BERNARDINO PAULO DA SILVA
COLARES CHITAS
1990

Informação

Embalagem Garrafa (75cl)
Tipo Vinhos
Cor Tinto
Ano 1990
País Portugal
Tipo de Denominação IGP
Região Lisboa
Denominação Lisboa
Quinta ANTÓNIO BERNARDINO PAULO DA SILVA
Cuvée COLARES CHITAS
Fase atual
Declínio

Preço de Mercado

*Os valores aqui exibidos são estimativas fornecidas pelos utilizadores da aplicação Viniou e não representam uma oferta de venda.*

Garrafa (75cl)
2025 35,00 €

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Opiniões Viniou

O vinho em questão, proveniente da histórica casa António Bernardino Paulo da Silva, é uma cuvée Colares Chitas de 1990, um tinto seco que carrega toda a alma da região de Lisboa, mais precisamente da denominação Lisboa IGP. Este vinho destaca-se pelo seu blend tradicional, frequentemente ancorado nas castas autóctones de Colares, como a afamada Ramisco, reconhecida pela sua estrutura e longevidade, conferindo ao vinho elegância, acidez marcante e taninos finos. Vindima após vindima, o terroir singular de Colares – caracterizado por solos arenosos e vinhas plantadas em pé-franco, sem recurso a porta-enxertos – imprime nesta cuvée um perfil absolutamente único, onde o tempo aprimora notas de fruta vermelha evoluída, sugestões terrosas, especiarias delicadas e leve salinidade.

A região de Lisboa, em particular Colares, é uma das mais antigas e singulares do país, moldada por um clima atlântico fresco, marcado por ventos e pela proximidade do oceano. Os solos arenosos, verdadeiramente raros em Portugal, protegeram as vinhas da filoxera, permitindo que estas sobrevivam há mais de um século. A produção é limitada e artesanal, o que torna cada garrafa de Colares um verdadeiro tesouro para os amantes de vinhos de carácter e história.

Para combinações gastronómicas, este Colares Chitas tinto presta-se divinamente a pratos da cozinha lusitana, como um ensopado de borrego aromático, cabrito assado ou até pratos de caça, onde a acidez e estrutura do vinho elevam a riqueza dos sabores. Uma harmonização clássica passa também pelo leitão à Bairrada ou queijos curados regionais, que equilibram a rusticidade elegante deste vinho.

Ao servir, recomenda-se decantar o vinho para deixar expressar os seus aromas terciários e remover eventuais depósitos naturais. A temperatura ideal de serviço situa-se entre os 15 e os 17°C, permitindo apreciar todas as nuances desenvolvidas durante a longa evolução em garrafa. Este vinho, com mais de três décadas, promete uma experiência memorável para quem privilegia autenticidade e sentido de lugar.

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