| Embalagem | Magnum (1,5l) |
|---|---|
| Tipo | Vinhos |
| Cor | Tinto |
| Ano | 1997 |
| País | Portugal |
| Tipo de Denominação | IGP |
| Região | Beira Interior |
| Denominação | Beira Interior |
| Quinta | ADEGA COOPERATIVA DA COVILHÃ |
| Cuvée | COLHEITA DO SÓCIO |
| Fase atual |
Declínio
|
*Os valores aqui exibidos são estimativas fornecidas pelos utilizadores da aplicação Viniou e não representam uma oferta de venda.*
| Magnum (1,5l) | |
| 2025 | 40,00 € |
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Juventude
1997 - 1999
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Maturidade
2000 - 2006
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Apogeu
2007 - 2014
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Declínio
2015 - 2031+
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O vinho em questão, proveniente da Beira Interior e elaborado pela Adega Cooperativa da Covilhã no ano de 1997, apresenta-se como uma cuvée de colaboração — “Colheita do Sócio” — que reflete a tradição e o saber dos sócios viticultores da região. Este tinto seco beneficia de uma longa evolução em garrafa, permitindo-lhe desenvolver aromas terciários notáveis, como couro, tabaco, frutos secos e notas terrosas, para além dos frutos vermelhos e pretos inicialmente presentes. As castas típicas da Beira Interior, como Touriga Nacional, Tinta Roriz e Rufete, são normalmente utilizadas nestas cuvées, expressando um perfil robusto, elegante e com taninos domados pelo tempo.
A Beira Interior, situada no interior centro de Portugal, caracteriza-se por ser uma das regiões mais altas do país, com vinhas frequentemente plantadas acima dos 500 metros de altitude. O clima é continental, com invernos rigorosos e verões quentes e secos, o que favorece a maturação lenta das uvas e a preservação da acidez natural. Os solos graníticos e xistosos conferem frescura e mineralidade aos vinhos, e a história vitivinícola da região remonta à época romana, tendo conhecido um forte impulso graças às ordens religiosas medievais. Hoje, os vinhos da Beira Interior são reconhecidos pela sua autenticidade e capacidade de envelhecimento.
Para harmonização, este vinho tinto, pela sua estrutura e complexidade adquirida ao longo das décadas, pede pratos tradicionais e ricos em sabor. Uma excelente opção será acompanhá-lo com cabrito assado no forno, borrego estufado ou perdiz de caça — pratos emblemáticos da Beira Interior. Queijos de pasta dura, como o queijo da Serra curado, são igualmente uma aposta segura, tal como pratos de caça, enchidos regionais e cogumelos silvestres salteados.
Recomendo servir este vinho a uma temperatura de 16-18°C, decantando-o antecipadamente para que possa respirar e libertar plenamente os seus aromas envelhecidos. Apreciar com calma permitirá uma verdadeira viagem aos sabores profundos da Beira Interior.
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