| Embalagem | Garrafa (75cl) |
|---|---|
| Tipo | Vinhos |
| Cor | Tinto |
| Ano | Não Sazonado |
| País | Portugal |
| Tipo de Denominação | IGP |
| Região | Açores |
| Denominação | Açores |
| Quinta | ADEG.COOP.VITIV. ILHA DO PICO |
| Cuvée | PICO VINHO DE APERITIVO - VERDELHO |
*Os valores aqui exibidos são estimativas fornecidas pelos utilizadores da aplicação Viniou e não representam uma oferta de venda.*
| Garrafa (75cl) | |
| 2025 | 30,00 € |
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O vinho em questão, oriundo da ADEG.COOP.VITIV. ILHA DO PICO, pertence à denominação Açores IGP e apresenta-se como uma cuvée de Verdelho, tipicamente conhecida nos Açores pela sua identidade vincada e exclusiva. Embora o Verdelho seja comum para vinhos brancos, aqui surge numa interpretação raramente observada, sugerindo um trabalho de vinificação dedicado a explorar novas dimensões do terroir açoriano. Não sendo indicado o ano de colheita (“Non millésimé”), trata-se provavelmente de um vinho composto por diferentes safras, pensado para garantir uma expressão consistente do perfil desejado pelo enólogo, neste caso como um vinho tinto seco de aperitivo.
A região dos Açores distingue-se por condições naturais ímpares. O clima atlântico confere elevada humidade, chuvas frequentes e temperaturas moderadas, enquanto os solos de origem vulcânica, especialmente na ilha do Pico, são ricos em minerais, conferindo aos vinhos uma mineralidade muito própria, quase salina. As vinhas, frequentemente protegidas por muros de pedra, sobrevivem a ventos intensos e salinidade marítima, o que molda caráter e frescura nos vinhos. A história vitivinícola açoriana remonta ao século XV, tendo recebido influências internacionais e atravessado um período de renome pelos seus vinhos generosos, dos quais o Verdelho foi protagonista.
Para harmonizações, este vinho de aperitivo tinto seco, especialmente se elaborado a partir de Verdelho, revela-se versátil. Pode acompanhar perfeitamente pratos regionais açorianos como atum braseado, polvo guisado ou mesmo queijos curados da ilha. Aposte ainda em petiscos de enchidos ou pequenas tapas à base de carne porco e especiarias, beneficiando da acidez e salinidade típica dos vinhos açorianos que refrescam o paladar.
Aconselho servir este vinho um pouco mais fresco do que os tintos continentais, entre 14 e 16°C, realçando a sua frescura atlântica e estrutura mineral, para uma melhor apreciação das suas nuances e carácter insular.
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