| Embalagem | Garrafa (75cl) |
|---|---|
| Tipo | Vinhos |
| Cor | Tinto |
| Ano | Não Sazonado |
| País | Portugal |
| Tipo de Denominação | DOC |
| Região | Portugal |
| Denominação | Carcavelos |
| Quinta | PAULO JORGE |
| Cuvée | QUINTA DE PAULO JORGE |
*Os valores aqui exibidos são estimativas fornecidas pelos utilizadores da aplicação Viniou e não representam uma oferta de venda.*
| Garrafa (75cl) | |
| 2025 | 180,00 € |
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O vinho apresentado é uma cuvée da Quinta de Paulo Jorge, da região demarcada de Carcavelos DOC, classificado como tinto seco e não apresenta indicação de ano de colheita (non millésimé). Carcavelos é tradicionalmente conhecida pelos seus vinhos fortificados, mas este vinho tinto seco reflete uma abordagem inovadora, provavelmente composta por castas autóctones como Castelão, Trincadeira ou talvez algumas uvas menos conhecidas da zona de Lisboa. A ausência de ano sugere que se trata de um lote obtido a partir da mistura de diferentes colheitas, o que pode trazer complexidade e equilíbrio. A vinificação destes vinhos tende a ser cuidada, respeitando o perfil clássico dos vinhos tintos portugueses, com atenção ao estágio em madeira e à expressividade do terroir.
A região vitivinícola de Carcavelos encontra-se nos arredores de Lisboa, entre Oeiras e Cascais, onde o clima marítimo tem grande influência – verões moderados pelo Atlântico e invernos suaves. Os solos são predominantemente calcários e argilo-calcários, o que confere estrutura e frescura aos vinhos. Carcavelos, com uma história ligada à produção de vinhos fortificados consumidos nas cortes europeias, perdeu preponderância devido à urbanização, mas pequenas quintas, como a de Paulo Jorge, têm vindo a desempenhar um papel importante na revitalização do património local.
Para harmonizar com este tinto seco de Carcavelos, sugerem-se pratos portugueses e da cozinha internacional: poderá acompanhar bem um cabrito assado no forno, magret de pato grelhado ou, para uma aposta regional autêntica, um ensopado de borrego ou até pratos de caça. Os queijos de pasta dura da Serra de Sintra também farão boa ligação com os taninos e o corpo deste vinho.
Para melhor apreciar o carácter deste tinto de Carcavelos, recomenda-se servi-lo entre 16 e 18°C. Uma decantação prévia pode ajudar a expressar toda a paleta aromática, sobretudo se o vinho tiver passado por estágio em barrica. Aprecie-o em copo largo para intensificar os aromas e retire sempre algum tempo para observar a sua evolução no copo.
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